Postagens mais visitadas

terça-feira, 6 de novembro de 2018

O poder da torcida no futebol amador



Integrantes da Torcida Organizada Camisa 12
Foto: Gabriel Fragoso

No sábado, 27 de outubro, foi realizada a cobertura da primeira etapa das quartas de finais do campeonato de Suburbana entre os times regionais Operário Pilarzinho e Trieste. O primeiro jogo foi no estádio do Pilarzinho, Bórtolo Gava, onde o jogo acabou empatado em 1x1, com uma bela polêmica no último lance de jogo que resultou em pênalti e com a quantidade de acréscimos cedidos pelo juiz. 
A suburbana é um campeonato amador de bairros de Curitiba, que vai de série A a série B. A primeira divisão do campeonato conta com 12 times que se enfrentam entre eles em jogo de ida e volta por pontos corridos. Após isso, o time que se classifica em primeiro enfrenta o último colocado, o segundo enfrenta o penúltimo colocado e assim sucessivamente.
O campeonato se inicia em julho em termina em dezembro, contando com vários ex-profissionais de grandes clubes paranaenses. Entretanto, existem algumas regras que o diferenciam do futebol profissional, como a decisão por saldo de gols que não existe no torneio amador.

Preparativos da torcida para a recepção dos jogadores.
Foto: Gabriel Fragoso
Como o foco do Blog é a torcida, os jornalistas Gabriel Fragoso e Guilherme Boller foram entrevistar a Torcida Organizada Camisa 12, que é a torcida do Pilarzinho desde 2008. Foi falado com Fabio e Fabricio Saporreti, irmãos gêmeos que ajudaram na fundação da torcida, e ajudam até hoje no crescimento da organizada. Os irmãos Saporreti explicam o que significa a torcida para o clube, que os jogadores têm um compromisso com o clube mesmo sendo um campeonato amador.
O que foi visto no jogo, foi uma torcida que não parou de cantar e apoiar o time, uma bela recepção, com cerca de 300 pessoas, que fizeram uma festa com fogos de artifício, sinalizadores, bateria e papel picado. Apesar do empate, o time foi aplaudido depois do jogo, fato que ressalta a importância da torcida para o clube.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Cheerleading: do suporte ao esporte


            Prática muito difundida nos Estados Unidos, o cheerleading vem cada vez mais conquistando o seu espaço no Brasil. Porém, esqueça aquela imagem pré-estabelecida dos filmes americanos a respeito das líderes de torcida. Se engana quem pensa que a função das cheerleaders é apenas animar os times e torcedores dentro dos estádios, pois elas também estão submetidas a uma árdua rotina de treinos para alcançarem a performance desejada.
            O blog acompanhou a equipe de cheerleading do Brown Spiders FA e teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a rotina de treinos das garotas. Suas apresentações consistem na utilização de elementos da música, dança e da ginástica para comporem exibições que podem durar até dois minutos e meio. Elas se encontram duas vezes durante os finais de semana com o intuito de praticar as apresentações que devem ser realizadas durante as partidas de futebol americano e nos torneios de cheerleaders. Entretanto, é comum a realização de treinos não agendados dos stunts, divisões menores da equipe que competem em uma categoria especial.

Equipe de cheerleaders do Brown Spiders no II Campeonato Paranaense de
Cheerleading. Foto: Guilherme Boller

            Apesar da pesada rotina de treinos, da carga emocional envolvida e de todo o preparo necessário, a prática ainda não é encarada como um esporte por muita gente que desconhece o nível das habilidades de quem a pratica. As cheerleaders ditam o ritmo da torcida dentro dos estádios, mas devem manter a postura e a calma durante as apresentações, que são compostas por passos de dança e muitas acrobacias. O esporte como conhecemos hoje surgiu nos Estados Unidos e, inicialmente, o único objetivo era apenas torcer para as equipes de diferentes modalidades esportivas, como o basquete e o futebol americano, mas as apresentações durante os jogos e intervalos das partidas tomaram uma proporção tão grande que hoje existem competições próprias de cheerleading.
            Uma dessas competições é o Campeonato Paranaense de Cheerleading, que teve a segunda edição realizada em Curitiba, no último dia 20 de outubro. O torneio reuniu equipes de todo o estado que competiram entre si em diferentes categorias e níveis dentro da modalidade. A equipe do Brown Spiders esteve presente no evento e competiu nas seguintes modalidades:

- Team Cheer: categoria onde toda a equipe executa uma apresentação de dois minutos e meio;
- Best Cheer: categoria solo, onde uma única atleta executa uma performance de até um minuto; e
- Stunt: categoria onde uma divisão menor da equipe se apresenta por um minuto.

            A atleta do Brown Spiders, Keilla Nascimento, participou das duas primeiras modalidades, sagrando-se campeã na primeira e vice na segunda. Keilla mora em Curitiba, mas seus familiares vivem em Guarapuava, o que a fez adotar a equipe como sua família. A atleta afirmou que a sensação de superação é enorme e que a união da equipe se fortaleceu após a competição. Sentimentos estes que são compartilhados também pelo restante do time, que ressaltam a importância do espírito esportivo, da coletividade e da determinação para a prática do esporte.